Esta semana estava no meu trabalho e um senhor já de idade avançada
parou e ficou conversando comigo e meu colega, e ele começou a contar que seu
falecido pai era agricultor no interior de São Paulo, plantava café, e depois
revendia este café para fora do país, tendo a saída pelo porto de Santos. E ele
começou a nos contar como era a vida deles naquela época, uma vida pra eles bem
abastada, família de posses, mas me chamou atenção quando ele falou a forma
como eles faziam negócio, uma das formas era esta: usarei nomes fictícios.
João preciso que você me empreste cinco mil cruzeiros.
Claro, Ernesto, pode passar aqui a tarde e pegar o dinheiro.
O Ernesto então diz:
Mas não tenho fiador, e também não tenho nada de valor pra te dar como
garantia do empréstimo.
O João então responde:
Não tem problema, eu confio em você, e pra que o dinheiro seja pago
mesmo que eu morra a gente conta o nosso negócio pras nossas MULHERES, assim
elas serão nossas fiadoras, e nossa palavra vai ser aprovada por nossas
ESPOSAS.
Quando ele foi embora eu fique pensando duas coisa.
Primeiro é que o que eu digo tem que ter o credito da minha esposa e de
minha família não importando o lado da história que eu esteja, mesmo quando eu
for o João ou o Ernesto, a minha esposa vai ter que ter a confiança no que eu
falo, pois como ministro de Deus tenho que ter credibilidade.
Segundo, fiquei pensando o quanto nossas esposas são importantes pra
nós, quem sabe esta senhora nem sabia como se plantava um pé de café, talvez
ela nem sabia quantos alqueires de terra seu marido tinha, talvez ela era
apenas uma dona de casa, cuidando dos filhos e do marido com afinco, ou talvez
ela podia ter outro meio de trabalho que não fosse a lavoura de café, mas uma
coisa eu posso crer é que ela tinha a total confiança de seu esposo, ela era
pra ele a segurança de que o que era da família podia ser administrado por ele,
mas que mesmo ele não estando presente ela saberia como agir e como seu esposo
gostava que as coisas acontecessem.
E é assim que acontece em nossa igreja, temos esposas que muitas as
vezes nem aparecem, esposas de Pastores e obreiros que as vezes entram e saem
sem nem ser anunciadas, enquanto seus maridos falam e pregam, mas quando chega
a hora de dizer, mesmo que eu não esteja, minha mulher, minha esposa sabe como
administrar a casa de Deus, elas estão lá ao nosso lado, segurando na nossa
mão, e o mais lindo ainda é que algumas vezes o casal tem talentos diferentes
(um pra plantação de café e outro pra casa), mas com Deus se completam para o
bem da casa de Deus.
As irmãs Apostólicas do UFA, eu representando os homens de nossa igreja
quero agradecer a vocês pela grande importância que vocês tem para o nosso
ministério, em especial a minha esposa, saibam que vocês estão em nossas
orações, e a você esposo que não ora pra sua esposa comece agora mesmo, pois
você não sabe a hora que você vai precisar que ela seja a confiança da sua
palavra.
Minhas orações:
Estela Pinheiro ( minha esposa)
Rosângela Lambeth
Rita Nini
Cidinha Dias
Célia Nunes
Ana Silva
Bianca Boeira
Cátia Guimarães
Kátia Oliveira
Elaine
Aline Gomes
Zuleika Rocha
Gleice Nonato
Maria de Godoi.
Marcelo Pinheiro IAB Campo Grande cel. 19-88110236
